Empresa dá licença paterninade para quem adotar um pet

Empresa dá licença paterninade para quem adotar um pet

Uma fábrica de rações em Descalvado (SP) permite que seus funcionários levem seus pets para os escritórios. A empresa adotou agora mais um benefício para quem deseja um bichinho: licença paternidade de 8h para quem adotar ou adquirir um cachorro ou um gato.

A presença dos animais é bem-vinda em qualquer dia. Basta agendar e os animais têm crachá para entrar. As únicas exigências são que sejam recebidos no dia animais da mesma espécie, ou só cães ou só gatos, e que eles tenham mais de seis meses de vida, estejam vacinados, não sejam lactantes, grávidas ou no cio. O benefício vale apenas para os funcionários do escritório e não pode ser usado na indústria.

“Facilita a aproximação de um com outro. Eu não tenho dúvida de que torna o ambiente de trabalho mais agradável e mais produtivo. Acho que o ambiente fica mais leve, facilita as pessoas a interagirem. Ajuda as pessoas a ficarem mais próximas e pessoas mais próximas são essenciais para um ambiente efetivo e eficiente”, afirma o diretor industrial Gustavo Bocato, dono do Cane Corso “Luke”.

Os animais ficam soltos, o dono traz água e ração, mas não é raro um colega de trabalho levar o bichinho do outro para passear.

A tendência vem atrás do mercado pet, que é um dos que mais crescem no país e não sabe o que é crise. O Brasil tem a segunda maior população pet do mundo. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), são mais de 132,4 milhões de animais de estimação, sendo 53 milhões de cães e 22 milhões de gatos. Há mais animais do que bebês nas casas brasileiras.

Voltada para o mercado pet e dependente desse mercado, a empresa viu nesse benefício uma forma de encontrar e fidelizar funcionários que compartilham do amor por animais. A empresa é política pet friendly desde 2012 e aos poucos, foi aplicando a política em todas as unidades. “A última foi São Paulo, porque é um prédio comercial. Teve que ter uma negociação e estabelecimento de algumas regras e levou mais tempo”, conta a gerente de RH, Silvia Maria Pavarina.

Fonte: G1

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