Prefeitura intervém para tentar solucionar paralisações no BRT

Prefeitura intervém para tentar solucionar paralisações no BRT

Nesta terça-feira, o Ministério Público do Trabalho, a Prefeitura do Rio, o BRT e o Sindicato dos Rodoviários do Rio de Janeiro, participaram de uma audiência que foi realizada no Tribunal Regional do Trabalho. Segundo o prefeito do Rio, Eduardo Paes, a gestão municipal esteve presente para cobrar os pagamentos de salário.

— A reunião de hoje é entre empregador e empregado. A prefeitura atua como parte interessada porque é um serviço de transporte essencial. O que a Prefeitura tem que fazer é cobrar para que o sistema funcione, entre outras coisas, tem que pagar o salário de funcionários, afirmou o prefeito.

 

Foto: Gabriel de Paiva / Agência O Globo

Durante uma entrevista para o programa “Bom dia Rio”, Paes comentou sobre a paralisação do BRT  e os fatores que a causavam. Deu um prazo de 90 dias para negociar mudanças contratuais e operacionais do consórcio.                              

— As negociações começaram ainda na transição. A secretária Maína (Celidonio, de Transportes) fez diversas reuniões e eu estive pessoalmente no Ministério Público Estadual na semana passada, já mostrando o modelo que pretendemos implementar. Não quer dizer que o BRT vai funcionar bem imediatamente depois desses três meses. Vai levar um tempo. E nesse período vamos ficar em cima, cobrando. Agora, não tem BRT na prateleira. Não dá para recuperar estação do dia para a noite, não dá para fazer aporte fora do contrato — ressaltou.

Um das principais modificações é o controle das informações sobre bilhetagem. Paes reafirmou que o governo municipal tem o acesso dos dados, porém, acredita que as informações serão necessárias para verificar o desequilíbrio financeiro do serviço. 

— A primeira questão que precisa ser urgentemente modificada no contrato e que foi um erro da época da licitação no meu governo, mas era uma realidade daquele momento, é a bilhetagem. Ela tem que vir para as mãos e o controle da prefeitura para que nós possamos identificar de fato se há esse desequilíbrio financeiro. Parece que de fato há porque você tinha em algum momento 500 mil passageiros, passou para 300 mil e agora 170 mil. Você diminuiu a receita, mas como a prefeitura não tem controle total, esse é um dos itens que claramente tem que mudar — disse.

visaotv

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